Estudantes universitários estarão envolvidos, durante um ano, nas atividades da Disciplina de Telemedicina do Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina (FM) da USP. Entre elas, estão o Jovem Doutor e a informatização da graduação da FMUSP. Do total, 14 estudantes participarão ativamente das atividades do Jovem Doutor, desenvolvendo Saúde nas Escolas
Até agosto do ano que vem (2016), 28 estudantes da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo aprenderão sobre Telemedicina e aplicarão seus conceitos em atividades como a informatização da graduação em Medicina e o Programa Jovem Doutor Redes. Esses estudantes inscreveram-se no Programa Aprender com Cultura da Pró-reitoria de Cultura e Extensão da USP, no Programa Unificado de Bolsas da USP e na Bolsa AFINAL para estudantes da graduação.
No momento da solicitação da bolsa, os estudantes optam por projetos de disciplinas da USP que sejam de seu interesse para dedicar-se ao longo do ano. É expressivo o número de alunos que escolheu projetos da Disciplina de Telemedicina (DTM) do Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina (FM) como área de estudo e trabalho.
Para que as bolsas resultem em aprendizado, a DTM preparou um programa integrado de complementação formativa. Os graduandos receberão formação em Telemedicina e educação 3.0, de maneira híbrida (presencial e a distância), além dos conteúdos do Curso do Programa Jovem Doutor Redes, destinado a professores e estudantes dos ensinos fundamental II e médio, cuja quarta edição começa dia 14 de setembro. Também irão familiarizar-se com as dinâmicas de ensino-aprendizagem, os métodos de desenvolvimento do material didático, os objetivos e resultados do Jovem Doutor. Dessa forma, estarão preparados para interagir com os participantes do curso, o que possibilitará uma troca de experiências que poderá motivar e inspirar tanto universitários quanto os estudantes e professores da rede básica de ensino.
Os bolsistas também aprenderão sobre Teleducação Interativa e Gestão Educacional, uso de das tecnologias móveis, comunicação em saúde, objetos educacionais de aprendizagem, impressão em 3D e uso do Projeto Homem Virtual para fins de educação em saúde, desde a prevenção para a população até a formação profissional, e educação continuada baseada em Programa de Revisão Objetiva em Medicina – PRO-Med. Trata-se de um modelo educacional que se propõe a estimular atitude dos estudantes e o uso de sistema de educação híbrida.
Todo o conteúdo para estudo a distância dos bolsistas está disponibilizado na Plataforma Inovalab MedUSP, desenvolvida e mantida pela DTM. É também nesse ambiente de aprendizagem que os graduandos de Medicina encontram os materiais das aulas presenciais.