Computação gráfica permite a reconstrução em 3D de imagens de exames, possibilitando a produção de próteses “personalizadas”, para uso cirúrgico

Dentre as diferentes aplicações das impressoras 3D na área de saúde, está o desenvolvimento de moldes customizados para a produção de próteses de uso cirúrgico. Em trabalho conjunto com a Disciplina de Neurocirurgia, do Departamento de Neurologia da Faculdade de Medicina da USP, a Disciplina de Telemedicina (DTM), do Departamento de Patologia, produziu, com sucesso, um molde de uma calota craniana, já usada em neurocirurgia de cranioplastia.

Anteriormente produzidos em gesso, de forma artesanal, os moldes podem agora ser produzidos por impressoras 3D, garantindo próteses mais precisas e eficientes.

A partir dessas experiências, a Disciplina de Telemedicina lançou um serviço de apoio aos interessados. Um exemplo de aplicação são as próprias cranioplastias (cirurgias nas quais são reparadas deformidades do crânio, substituindo a falha óssea por próteses), como o procedimento no qual foi usado a calota craniana.

Para a obtenção do molde, é feita uma reconstrução tridimensional, pela equipe de designers de Computação Gráfica 3D da DTM-FMUSP, usando tomografias e ressonâncias magnéticas do paciente. O arquivo resultante possibilita a produção de moldes com impressora 3D, que é preenchido pelo material da prótese.