Professores da educação básica aprenderam a potencializar o aprendizado sobre saúde com o Homem Virtual e impressões em 3D integrados a conteúdos de livros didáticos.

Conheça o curso:

Idealizado pelo professor Chao Lung Wen, chefe da DTM/FMUSP, o curso mostrou como a integração entre o Projeto Homem Virtual, estruturas anatômicas produzidas por impressoras 3D e livros didáticos pode aumentar a eficiência da educação em saúde nas escolas.

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O curso Como criar Espaços Culturais em Saúde e a aprendizagem ativa dos estudantes, desenvolvido e coordenado pela Disciplina de Telemedicina (DTM) da Faculdade de Medicina (FM) da USP, foi um dos melhores avaliados entre os 13 cursos oferecidos durante o 9° Encontro USP Escola, que aconteceu na semana de 12 a 16 de janeiro. Essa foi a primeira participação da FMUSP no evento, organizado pelo Instituto de Física da USP que teve o objetivo de dar uma oportunidade aos professores da rede pública para atualizarem seus conhecimentos através do contato com docentes da universidade.

Com estratégias para incentivar o aprendizado ativo e vivencial dos estudantes dos ensinos fundamental e médio, o curso obteve média 4,9 (sendo a máxima 5,0), na avaliação dos participantes (professores da educação básica). Foram analisados critérios como conhecimento e facilidade de comunicação dos professores, organização e material didático. Outros dois cursos do encontro receberam média 4,9: “Arte em jogo: museu e escola”, organizado pelo Museu de Arte Contemporânea da USP, e “Fundamentos da Termodinâmica aplicados à química do ensino médio”, do Instituto de Química da USP.

O curso demonstrou como a educação em saúde ganha novas perspectivas com o uso de recursos educacionais integrados. O Homem Virtual (objeto educacional de aprendizagem em formato de vídeos temáticos, com imagens tridimensionais do corpo humano) é um desses recursos, que torna concretos conceitos abstratos e permite várias formas de visualização.

Os arquivos do Homem Virtual são adaptados para que seja possível a impressão em 3D, originando estruturas anatômicas (em tamanho reduzido, real ou aumentado) que podem ser tocadas. “A soma da mídia digital, do livro didático, da estrutura anatômica e da estratégia de aula do professor torna o aprendizado mais interessante e permite maior participação dos alunos”, explica o professor Chao Lung Wen. “E os professores podem trocar experiências e ideias sobre o assunto, por meio de uma rede colaborativa na Internet, com web encontros e fóruns de discussão”, completa.