Essa ação é uma estratégia para o envolvimento dos estudantes na melhoria da Universidade do Estado do Amazonas (UEA) e faz parte do Pró-Inovalab AM

Na UEA, a reativação da LATTAM representa a força ativa dos estudantes de medicina do Amazonas, através da realização de atividades de inovação para melhorida da educação e promoção de saúde, assim como o fortalecimento do Pró-InovaLab, programa no qual a UEA, parceira da Telemedicina-FMUSP, tem agregado conhecimento e ações positivas no Amazonas.

Até onde as fronteiras geográficas impedem a propagação de projetos inovadores? É possível falar em distância na era da Tecnologia? A Disciplina de Telemedicina (DTM) da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) e a Universidade Estadual do Amazonas (UEA) estão provando que as dimensões continentais do Brasil não representam barreiras para a difusão de ações inovadoras em educação e promoção de saúde. Do sul ao norte do Brasil, apoiadas em Tecnologias Educacionais Interativas, as Ligas de Telemedicina da FMUSP e da UEA estão se unindo para incentivar os estudantes de medicina a colocar em prática a pesquisa, o empreendedorismo, a comunicação em saúde e a aprendizagem significativa. A iniciativa pode ser propagada por todo o país.

Durante o Encontro Estudantil da Liga Acadêmica de Telemedicina e Telessaúde do Amazonas (LATTAM), que aconteceu em Manaus, no dia 26 de fevereiro, o professor Chao Lung Wen, chefe da DTM-FMUSP, apresentou e sugeriu atividades relacionadas ao e-Care, Projeto Jovem Doutor, Computação Gráfica 3D (Projeto Homem Virtual) e à utilização de estruturas anatômicas morfofuncionais impressas em 3D para potencializar o aprendizado sobre saúde. O evento amazonense, organizado em conjunto pelo professor Chao e pela estudante de medicina Isabelle Costa (UEA), definiu o perfil e as estratégias acadêmicas da liga no norte do país, aos moldes da Liga de Telemedicina na Prática Médica da FMUSP. A integração visa gerar um intercâmbio de experiências entre os estudantes de medicina dos dois estados.

Entre os eixos de atuação que já existem em São Paulo, por meio da Liga de Telemedicina da FMUSP, estão: a integração com outras ligas, através de discussão de casos clínicos, com médicos e alunos; a utilização de tecnologias educacionais, a partir da plataforma MedUSP Digital, que conta com repositório para conteúdos educacionais, promoção de palestras e aulas via Internet e ambiente virtual de discussão acadêmica; uso do Projeto Homem Virtual e de Impressoras 3D para potencializar o ensino-aprendizagem em saúde; e a participação em eventos na FMUSP e Comunidade USP, com monitoria, organização e preparação de materiais.

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