Participantes do 6º Congresso Brasileiro de Telemedicina e Telessaúde conheceram a estrutura tecnológica e as inovações da faculdade em prol da modernização da educação médica
Por Micheline Galvão

Congressistas interagem na mesa visualizadora anatômica durante visita guiada ao Centro de Tecnologia da Disciplina de Telemedicina da USP. Foto: Micheline Galvão
Na Faculdade de Medicina da USP, olhares e comentários de curiosidade e surpresa. Durante um circuito de cerca de duas horas, os participantes do 6º Congresso Brasileiro de Telemedicina e Telessaúde puderam conhecer uma pequena amostra da infraestrutura tecnológica em uma das universidades mais conceituadas do país na área médica: a FMUSP.
As visitas guiadas ocorreram durante quatro turnos nos dias 21 e 22 de novembro e reuniu mais de 100 pessoas, que vieram de todas as regiões do Brasil. Os grupos percorreram a Biblioteca Interativa, o Laboratório de Habilidades, o Centro Tecnológico da Disciplina de Telemedicina e o ambiente de trabalho dos Digital Designers do Projeto Homem Virtual.
O que parecia apenas um “tour” se tornou uma experiência ímpar para dezenas de participantes que, de forma inédita, tiveram acesso a informações privilegiadas sobre as inovações da faculdade para o ensino da saúde.
A surpresa dos visitantes se deve ao fato de que a Faculdade de Medicina da USP está na vanguarda, se comparada às outras instituições de ensino do país: a Biblioteca Interativa, com a possibilidade de estudos em grupo a distância, a digitalização de acervo, o Sistema Integrado de Bibliotecas e o empréstimo de tablets aos alunos; a ampliação do Laboratório de Habilidades e as suas simulações de alta fidelidade com manequins computadorizados, que ajudam os estudantes a enfrentar situações difíceis da rotina profissional ; os equipamentos do Centro de Tecnologia da Disciplina de Telemedicina , que permitem a interação por video e web conferência, com visualização e direcionamento do foco a partir da voz, assim como a possibilidade de ver detalhes como ossos, veias e músculos a partir de uma mesa visualizadora e, por fim, as centenas de sequências de imagens tridimensionais dinâmicas do corpo humano do Projeto Homem Virtual, que podem ser utilizadas como objetos de aprendizagem para o público em geral, estudantes e especialistas em saúde.
“Temos que disponibilizar o que há de melhor na área da saúde para que o acesso ao conhecimento não seja uma exclusividade. Ao contrário, seja compartilhado com todos aqueles que desejam se aprimorar. Além disso, as pessoas que participaram da visita também podem contar suas experiências em suas instituições e continuar interagindo na Nuvem da Saúde durante os 120 dias que os conteúdos do congresso estarão disponíveis”, conclui o professor Chao Lung Wen, chefe da Disciplina de Telemedicina da Faculdade de Medicina da USP, que teve a ideia de abrir as portas da Faculdade aos congressistas.